sexta-feira, 29 de abril de 2011

CADA PAI TEM O FILHO QUE MERECE



Quem nunca cometeu alguma maldade quando criança, que atire a primeira pedra. Crianças podem sim apresentar sinais negativos em relação a outras do seu convívio, mas como corrigir esse tipo de conduta?


Eu costumava assistir a alguns episódios da série Supernany só para ver o comportamento dos pais, na verdade tinha uma vontade enorme de dar uma surra neles. Filhos são criaturas a serem moldadas com amor, carinho e repreensões também. Ouvir um “não” com autoridade e saber respeitar sem temer, é fundamental para o desenvolvimento da criança. Tarefa difícil sim para os pais que, ao encontrarem dificuldades, devem procurar uma ajuda profissional antes que seus rebentos comecem a ditar as regras dentro de casa e conseqüentemente fora dela. Por isso é comum vermos em ambientes escolares, o típico aluno “mal educado” que se vê no direito de desrespeitar professores, maltratar e perseguir colegas.


O tão falado e bullying teria que ser estudado pela sua raiz: a educação que é dada a quem o pratica. Já se fala em uma nova idéia de que precisamos tratar possíveis transtornos de personalidade das vítimas do bullying. Eu penso que fortalecer esse raciocínio, pode incentivar certos jovens cometerem atos ainda mais violentos sob a justificativa de ter sofrido humilhações. Essas mesmas vítimas não serão adultos traumatizados se possuírem em casa pais atenciosos e presentes nessas situações. Elas terão a capacidade de discernir com o tempo que o problema não está nelas.

Entre missões de educar e curar não educados, opiniões se dividem. Mas uma coisa é certa: nós temos que tratar mesmo é a parte da sociedade que ainda não aprendeu ou não tem vontade de educar corretamente sua prole, juntamente com os que incitam em seus próprios lares, atitudes preconceituosas, formando assim, verdadeiros monstrinhos.


Ana Paula Gervoni

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