quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O AMOR PODE SER FORTE O SUFICIENTE PARA VENCER BARREIRAS SOCIAIS, MAS NÃO TERÁ A MESMA FORÇA AO TRANSCENDER AS DE ORIGENS CULTURAIS.

O título desde Post é apenas uma reflexão minha. Fruto dos momentos de indagações sobre a vida, que tenho subita e frequentemente. Mas mudando de assunto, hoje pela  manhã, assisti a um filme (Vidas Cruzadas),  indicado por minha irmã. É um drama sem tragédias que me fez pensar sobre os motivos pelos quais iniciamos certos relacionamentos, principalmente os ditos "amoros" (na maioria das vezes, eles não têm raiz amorosa nenhuma). Grande parte deles é criada com base em necessidades de proteção, fugas e dependências. A protagonista da história, Pippa Lee é vítima desses afetos e desafetos, causados primeiramente por uma infância desestruturada e uma mãe com toxicodependência (esta também deve ter tido problemas quando criança) e em consequêcia, por não saber entender suas frustrações. O que me chamou atenção é que ela narra o seu drama com certo humor e entende ao atingir a maturidade, que se casou por muitos outros motivos, menos por amor. O preço foi alto, viver alguém que não era ela. Criar um personagem para si, atuar e dirigi-lo é uma produção custosa. Pippa se deu conta disso um pouco tarde, mas entendeu as razões de seus conflitos interiores e isso foi um bom passo para ela se libertar do peso que traz a falta de identidade.
Vou disponibilizar o trailler e dizer que vale ver o filme todo, na minha opinião.




Um comentário:

  1. P.S.: Sobre o título (que pode ser uma falácia)eu penso apenas que é mais difícil em um relacionamento amoroso, passar por barreiras culturais facilmente. Nãoacho que seja impossível. "Tudo pode o que acredita"

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